Na gravidade nula um corpo paira
Flutuante no tecido do vazio
Fluída entidade viva, adormecida
Sonhos atravessando o espaço
Semideus em carne de luz
Hiberna por entre estrelas luminosas
Supernova incandescente sorri
Cria-se a matéria a partir do nada
Por entre os fios da imensidão fria
Calmamente desliza um ser
Inconsciente de sua própria beleza
Buracos negros se fecham
Como se o silêncio pudesse explodir
E no Universo suas vibrações ecoar
Fez-se o Sol, supremo e celeste
Rei único de uma corte em movimento
Queríamos todos poder divagar
No infinito manto do vácuo
E perceber com espanto a majestade
De um único deus
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