Aquilo que não crio, não se volta contra mim
Toda sombra é um abrigo
Aqueles a quem repudio, vociferam contra mim
Todo refúgio é falso
Aquilo que é criado, não deixa de existir
Tudo é som sem eco
Aqueles que fogem sempre, lutarão outra vez
Todo fracasso é transitório
Aquilo que se perde, torna-se o começo
Todo início é somente parte
Aqueles que recusam, aceitam um dia
Todo momento é apenas um
Aquilo que não vejo, não pode me assombrar
Toda visão é alucinógena
Aqueles que deliram, despertam cansados
Todo transe é passageiro
Aquilo que é destruído, não pode terminar
Tudo é transformar
Aqueles que conspiram, se cansam
Todo poder é ilusório
Aquilo que permanece confinado, perece
Toda verdade não resiste ao tempo
Aqueles que profetizam, corroem
Todo controle é poder
Aquilo que não ouço, não pode construir
Toda ressonância é um espelho
Aqueles a quem odeio, revoltam-se contra mim
Toda palavra é simbólica
Aquilo que é consumido, se perde
Toda fome é fogo queimando
Aqueles que se incineram, descansam
Todo sacrifício é entrega
Aquilo que está perdido, encontra
Toda busca enfraquece
Aqueles que se erguem, obedecem
Toda submissão é cega
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