21.3.10

O Aviso

Ao poeta, um aviso, com escárnio
O marasmo do atraso que relega a mensagem ao futuro:
não te metas em respostas não perguntadas,
não pergunte porquê te aturo
Não te seguem os loucos que descendo das montanhas,
balbuciariam tuas mesmas bobagens
Te precisam sim, uns poucos,
que sem tua loucura chamariam a vida de tortura pura,
crua sabotagem.

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